quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quem são seus conselheiros?



O reino de Judá estava indo de mal a pior. Josafá, avô de Acazias, foi um grande homem de Deus, mas errou ao levar seu filho, Jeorão, a se casar com Atalia, filha da perversa Jezabel e de Acabe, rei de Israel. Logo, Jeorão adotou as práticas feiticeiras da família de Acabe e matou seus irmãos. As tropas que investiram contra ele, da banda dos arábios, mataram todos os seus filhos, sobrando apenas o caçula. Ao morrer Jeorão, reinou em seu lugar seu filho mais novo, Acazias, o qual também fez o que era mal aos olhos de Deus, porque os da família de Acabe eram seus conselheiros.
Se Acazias tivesse consultado a Lei de Deus e os livros das crônicas, teria visto que a família de sua mãe era má, e seus conselhos não prestavam para coisa alguma. Contudo, enfeitiçado por Atalia, sua mãe, preferiu o caminho maligno. Tudo poderia ter sido diferente se ele não tivesse se deixado levar para as veredas proibidas. Hoje, com a explosão do Evangelho em nosso país, é necessária muita atenção ao que nos é ministrado. Há pessoas que ainda nem entenderam o que é a obra de Deus e já começam a doutrinar e orientar outras. Ora, quem é guiado por um cego vai cair em uma cova com ele (Lucas 6.39).
Só temos um Pastor, o Senhor Jesus, a quem devemos seguir (João 10.11-16).
Dar conselhos às pessoas é coisa muito séria, pois decisões podem ser tomadas conforme essas direções. Ora, se ensino mal a alguém e, seguindo o que eu digo, ele toma atitudes erradas, tenho parte na queda e no prejuízo causado a ele. Se, na verdade, não tenho condições de ajudar, o melhor é me calar e só falar aquilo que a Palavra orienta. Todo enviado de Deus deve declarar as palavras d’Ele (João 3.34).
Veja bem quem são seus conselheiros. Se eles não têm vencido na fé. Se Ele não está operando em seu favor, é porque existem coisas que têm de ser tiradas da sua vida. Pelos frutos é que se conhece a árvore! (Mateus 7.17-20).
“E fez o que era mal aos olhos do SENHOR, como a casa de Acabe, porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai, para a sua perdição” (2 Crônicas 22.4).

Pr.Raphael

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