terça-feira, 19 de outubro de 2010

CINCO MINUTOS


Cinco minutos:

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.Ela disse:- Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.- Um bonito garoto - respondeu o homem.E completou:- Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.- Melissa, o que você acha de irmos?- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:- Hora de irmos, agora? Mas, outra vez Melissa pediu:- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!O homem sorriu e disse:- Está certo!- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.O homem sorriu e disse:- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.Quais são as suas?Lembre-se: nem tudo o que importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo!...

Vento contra é pra gente voar




Você já viu uma Pipa voar a favor do vento? Claro que não. Frágil que seja de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara. Vão em frente. Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade. Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.

No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias. Para entender desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque elas têm condições de alcançá-lo. Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los. De tempos em tempos, voltaríamos às salas de aula das tardes claras só para vê-las, feito bandeiras, salpicando no céu azul. Assim compreenderíamos, de uma vez por todas, que deveríamos ser como as pipas, que deveríamos usar a adversidade para subir às alturas.