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terça-feira, 8 de março de 2011

NÃO SE COMPARE !

Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso, veio ver seu Mestre.
Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:
- Porque estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Porque estou me sentindo assustado agora?

O mestre falou:
- Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o guerreiro perguntou novamente:
- Agora você pode me responder porque me sinto inferior?

O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:
- Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: “porque me sinto inferior diante de você?” Esta árvore é pequena e aquela é grande – este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.

O guerreiro então argumentou:
- Isto se dá porque elas não podem se comparar.

E o Mestre replicou:
- Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo, Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MARCA DE AMOR



Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:

Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo ..

O menino continuou: além de mim, havia mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas, as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:

- "Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritavam, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam, eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então, me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ. Não falo da CICATRIZ visível, mas das cicatrizes que não se vêem,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há mais de 2000 anos atrás JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES.

Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A RESPOSTA DE UM GÊNIO

Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e tinham visto aquilo que verdadeiramente havia
acontecido então perguntaram ao menino: "Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!"
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou: "Eu sei como ele conseguiu."
Todos perguntaram:"Pode nos dizer como?"
"É simples", respondeu o Einstein, "Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz."

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O FABRICANTE DE LÁPIS


.Havia um fabricante de lápis que antes de enviar cada lápis dizia-lhe:
- Precisas de saber cinco coisas antes que eu te envie ao mundo. Lembra-te sempre destas coisas e serás o melhor lápis.

PRIMEIRO - Serás capaz de fazer grandes coisas, mas apenas se permitires seres seguro pelas mãos de alguém.

SEGUNDO - De tempos em tempos experimentarás cortes dolorosos, mas isto é necessário para que te tornes num lápis ainda melhor.

TERCEIRO - Tens a capacidade para corrigir qualquer erro que possas cometer.

QUARTO - O mais importante em ti, será sempre o interior do teu corpo.

QUINTO - Tens de conseguir escrever em qualquer condição. Deves sempre deixar uma marca clara e legível, não importa o quão difícil seja a situação.

O lápis compreendeu, prometendo lembrar-se destas palavras, e foi para a caixa consciente do desejo do seu criador.
Agora substituindo o lugar do lápis por VOCÊ; lembra-te sempre destas coisas e tornar-te-ás a melhor pessoa que podes ser:

1- Serás capaz de grandes coisas, mas somente se permitires ser sustentado pelas mãos de Deus, e deixares que outros se aproximem de você para partilhar dos muitos dons que tens.

2- De tempos em tempos experimentarás sofrimentos profundos, ao enfrentar os vários problemas, mas isto será necessário para te tornares numa pessoa forte.

3- Serás capaz de corrigir erros que talvez cometas, e mesmo de crescer com eles.

4- O mais importante será sempre o que está dentro de você.

5- Por onde andares, tens de deixar as tuas marcas. Não importa a situação, deves continuar servindo a Deus em tudo.

Todo mundo é como um lápis… Feito pelo Criador com um propósito único e especial.
Compreender e lembrar permite-nos continuar a vida com significado no coração e na relação diária com Deus.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NÃO ACREDITA EM DEUS?



Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:

- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!

- Por quê?

- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?

- Sim, claro!

O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!

- Como?

- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

Ao que o homem respondeu:

- Entendeu agora?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CINCO MINUTOS


Cinco minutos:

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem.Ela disse:- Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.- Um bonito garoto - respondeu o homem.E completou:- Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.- Melissa, o que você acha de irmos?- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos!O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:- Hora de irmos, agora? Mas, outra vez Melissa pediu:- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos!O homem sorriu e disse:- Está certo!- O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.O homem sorriu e disse:- O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.Quais são as suas?Lembre-se: nem tudo o que importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável!Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo!...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A HISTÓRIA DE JOSAFÁ

Josafá, filho de Asa, reinou por vinte e cinco anos em Jerusalém. Como seu pai, fez o que era reto perante o SENHOR. Contudo, os altares idólatras não se tiraram, porque o povo não tinha ainda disposto o coração para com o Deus de seus pais.

Os seus três primeiros anos foram provavelmente um reinado em conjunto com o seu pai Asa, que se achava enfermo dos pés.

Alguns fatos importantes se destacam no seu reinado, como:

1.Josafá primeiro se empenhou em se fortalecer militarmente contra Israel, com quem não tinha havido paz nos últimos anos do reinado de Asa.

2.Rejeitando os ídolos, ele procurou a Deus e andou nos seus mandamentos.

3.O SENHOR confirmou o reino em suas mãos, por causa da sua fidelidade.

4.Ele recebeu presentes de todo o povo de Judá, dando-lhe riquezas e glória em abundância.

5.Ele tirou os altos e os postes-ídolos de Judá.

6.Mandou príncipes e levitas, quatorze ao todo, junto com dois sacerdotes, para percorrer todas as cidades de Judá e ensinar ao povo o Livro da Lei do SENHOR.

Os reis das terras em redor ficaram aterrorizados, com medo do SENHOR, e não lhe fizeram guerra. Ao contrário, alguns dos filisteus lhe trouxeram presentes e tributo, bem como os arábios.

Josafá se engrandeceu em extremo, continuamente, edificou cidades-fortaleza e cidades-armazéns, empreendeu muitas obras e tinha um exército forte em Jerusalém.

Josafá introduziu um sistema judicial no país, com juízes em cada cidade fortificada, exortando-os a "julgar da parte do SENHOR e não do homem, temendo o SENHOR porque não há por parte dEle injustiça ou imparcialidade nem aceita Ele suborno".

Também estabeleceu um tribunal superior em Jerusalém para resolver as causas contestadas; ele se compunha de levitas, sacerdotes e cabeças das famílias de Israel, a quem ordenou que andassem com integridade no temor do SENHOR e admoestassem aos juízes das cidades, cujas sentenças fossem contestadas, que não se fizessem culpados diante do SENHOR.

O sumo sacerdote presidiria nos assuntos religiosos, e um príncipe de Judá nas causas civis.

Houve três episódios notáveis durante o seu reino: a sua aliança com o rei de Israel numa guerra perdida contra o rei da Síria, a vitória que o SENHOR lhe deu sobre dois poderosos inimigos, e a sua sociedade desastrosa com Israel num empreendimento marítimo.

Guerra contra a Síria

O filho de Josafá casou-se com uma filha de Acabe: este, além de idólatra, perseguia o povo de Deus. No décimo sétimo ano do seu reinado, Josafá foi visitar Acabe e este lhe propôs participar de uma campanha militar contra os sírios que ocupavam o território de Ramote-Gileade. Josafá se dispôs a acompanhá-lo, mas primeiro quis consultar ao SENHOR através de um seu profeta.

Havia muitos profetas falsos em Israel (400) e todos prediziam que haveria vitória, para agradar Acabe. Por insistência de Josafá, Acabe mandou que trouxessem Micaías, profeta do SENHOR a quem Acabe detestava porque nunca lhe dizia coisas agradáveis.

Mesmo arriscando sua própria segurança, Micaías lhe falou por parte do SENHOR que a batalha seria perdida e Acabe morreria nela. Acabe, furioso, mandou que o prendessem no cárcere e que ali ficasse a pão e água até que ele voltasse da batalha.

Acabe tomou medidas para sua própria segurança, e traiçoeiramente combinou com Josafá que este iria vestido com seus trajes reais enquanto Acabe iria disfarçado como um soldado comum.

O rei dos sírios havia ordenado aos seus exércitos que não pelejassem contra ninguém, pequeno ou grande, salvo o próprio rei de Israel. Josafá, vestido como estava, foi tomado como sendo o rei de Israel e perseguido até que se identificou como rei de Judá e foi então deixado em paz. Apesar do seu disfarce, Acabe foi morto ao acaso por uma flecha.

Josafá voltou em paz para sua casa em Jerusalém, mas levou uma repreensão do SENHOR através do seu profeta, o vidente Jeú. No entanto, foi poupado maior castigo por ter combatido a idolatria e procurado o SENHOR.

Vitória sobre inimigos

Passado algum tempo os amonitas, moabitas e outros que se juntaram a eles, ao oriente do mar Morto, reuniram as suas forças para invadir o reino de Judá.

Josafá temia esse grande exército e recorreu ao SENHOR: apregoou o jejum em todo o Judá e o povo se congregou para pedir socorro ao SENHOR.

Em pé no templo, em meio ao povo, Josafá clamou ao SENHOR lembrando como Ele tinha abençoado o povo de Israel no passado, e como, ao ser inaugurado o templo, Ele havia prometido ouvir e livrar o povo quando, em sua angústia, clamasse a Ele diante do templo; ele pedia que agora o SENHOR executasse julgamento contra esses povos, contra os quais eles não tinham forças para resistir, que vinham para expulsá-los da sua terra.

O Espírito do SENHOR veio sobre o levita Jaaziel, e ele disse ao rei e à congregação que não temessem porque a peleja era de Deus e o SENHOR lhes daria livramento sem que tivessem de pelejar. Eles deveriam sair-lhes ao encontro, tomar posição, ficar parados e ver o salvamento que o SENHOR lhes daria. Josafá e todo o povo se prostraram com o rosto em terra e adoraram ao SENHOR, e os levitas também se dispuseram para louvar ao SENHOR, em voz muito alta (provavelmente cantando) …

Pela manhã eles saíram ao deserto de Tecoa: Josafá os exortou à fé no SENHOR e nos Seus profetas, e ordenou aos cantores que fossem à frente, vestidos de ornamentos sagrados e louvando ao SENHOR porque a Sua misericórdia dura para sempre. Era uma maneira extraordinária para um exército sair à batalha: com um coral na frente a cantar louvores a Deus, depois o exército, com o povo atrás. Demonstravam assim a sua fé no livramento que Deus lhes havia prometido.

O SENHOR fez com que o exército inimigo se destruísse ele próprio, deixando um rico e abundante despojo para o povo de Judá: levaram três dias para saquear os exércitos caídos por terra. Então chamaram aquele lugar de Vale de Bênção, e voltaram a Jerusalém, para a Casa do Senhor, com alaúdes, harpas e trombetas, com alegria. Veio da parte do SENHOR o terror sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram como o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel. E o reino de Josafá teve paz depois disso.

Empresa desastrosa

No terceiro episódio Josafá se aliou com o filho e sucessor de Acabe, Acazias, um homem iníquo, numa sociedade para construir navios e explorar a rota de Társis. A mãe de Acazias era a infame Jezabel, cujos costumes ele adotou. Társis, ou Ofir, era onde estavam as minas de ouro e prata de onde Salomão havia importado muita riqueza com os navios de que dispunha em seu tempo. Mas o SENHOR não aprovou essa aliança, conforme profetizou Eliézer, e os navios se quebraram antes de sair do porto.

Apesar dos seus esforços, Josafá não conseguiu eliminar por completo a idolatria do povo. No entanto ele andou nos bons caminhos do seu pai e fez o que era reto perante o SENHOR.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CORAÇÃO DE MADEIRA

Cansada de tanto chorar, sofrendo com as tristezas que seu filho a fazia passar, uma senhora decidiu materializar sua dor.

Ela pegou um coração de madeira, cravou muitos pregos nele e o pendurou na porta de entrada da casa.

Ao ver a estranha escultura, seu filho perguntou: “Por que esse coração feio e cheio de pregos na parede?” Ela respondeu: “O coração é o meu. Os pregos são as amarguras e tristezas que você me tem causado.”

Sem palavras e profundamente entristecido, o filho saiu decidido a mudar seu comportamento.

Passadas algumas semanas, ele notou que os pregos do coração haviam sido retirados e, novamente, perguntou: “Por que os pregos foram removidos?” Ao que a mãe respondeu: “Conforme suas atitudes foram mudando, as amarguras e tristezas foram cessando e, por isso, retirei os pregos que as representavam.”

O rapaz ficou aliviado ao perceber que já não era mais causador de dores emocionais da mãe, mas, ao olhar novamente para o coração de madeira, também notou que apesar dos pregos não estarem mais lá, as marcas deixadas por eles ficariam para sempre.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O LENHADOR E A RAPOSA

Nos arredores da Mata Atlântica, no começo do século passado, vivia um pobre lenhador, seu bebê e sua raposa. A ingrata esposa o havia abandonado por não suportar aquela vida difícil. Ficara fascinada pelas mirabolantes histórias de um mascate, e resolvera segui-lo mundo afora. O pobre lenhador precisava trabalhar e não restava outra alternativa a não ser deixar seu filinho aos cuidados da raposa.

O lenhador, todas as noites, ao voltar para casa, a cena se repetia: a raposa lhe aguardava sorridente, e o bebê dormia tranquilamente no bercinho. Os vizinhos, miseráveis também, alertavam aquele lenhador sobre o perigo que era deixar o seu bebê aos cuidados de uma raposa: “A raposa é um bicho, e quando sentir fome e não encontrar comida, com certeza vai comer o seu filho. É um instinto animal.”

O lenhador garantia-lhes que aquela raposa era fiel e que o bebê não corria qualquer tipo de risco. Ele já a havia encontrado abandonada na floresta há muitos anos e a criara como parte da família.

Os vizinhos que falavam, mas nunca se ofereceram para cuidar do bebê, continuavam alertando o lenhador sobre o perigo que a criança corria. Falavam tanto que acabaram preocupando o pobre homem. Por mais que afirmasse confiar no animal, aquele pai saía para trabalhar com o coração na mão, e voltava apreensivo, temendo que alguma coisa realmente pudesse ocorrer com o seu filho.

Certa noite, ao retornar à pobre casa, o lenhador encontrou sua sorridente raposa com a boca toda ensanguentada. Tamanho foi o seu desespero, que aquele homem não pensou duas vezes: deu um golpe mortal na raposa com o seu machado e correu para o berço. Qual não foi a sua surpresa ao encontrar seu filinho dormindo tranquilamente. E, aos pés do berço, os restos mortais de uma cobra venenosa.

Assim é a vida. Quando temos uma fé firme, temos segurança. Mas, quando deixamos as dúvidas, lançadas pelos amigos, rondarem a nossa fé, somos vítimas de ações precipitadas, que poderão ser motivo de eterno remorso.
É preciso não fraquejar na fé, para não deixar que aconteça, na sua vida, o que aconteceu com aquele pobre lenhador.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

BATATAS FRITAS


Um homem entra num restaurante e compra para seu filho uma caixa de batatas fritas. Daí, o pai faz o que todos os pais fazem: estende a mão e pega uma batata frita para prová-la. O menino bate na mão do pai e diz: “Não toque nas minhas batatas!”

O pai sente o egoísmo do filho. O pai sabe que foi ele quem comprou as batatas fritas e que elas, na verdade, pertencem a ele. O pai sabe que seu filho também lhe pertence. O pai poderia ficar zangado e nunca mais comprar uma única batata frita para o seu filho, para ensinar a ele uma lição. Ou o pai poderia “entupir” o seu filho de batatas fritas, se quisesse.

O pai pensa: “Por que meu filho é tão egoísta? Eu lhe dei um pacote de batatas fritas; eu só quero uma.”


Deus nos deu vida, bens, talentos, dinheiro, e tudo o que temos. Quando Ele nos pede o dízimo e o recusamos dar, é como se estivéssemos, figurativamente, dando um tapa em Sua mão e dizendo: “Tire a mão do meu dinheiro!”

Deus é dono de tudo que temos. Ele quer que nós: 1) Administremos o que temos para Sua glória; 2) Devolvamos uma parte do que Ele nos deu.

SORTE OU AZAR


Era uma vez um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada, do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesse dia, passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho.

Exultante, o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: “Seu filho é de sorte!” “Por quê?”, perguntou o pai. “Ora”, disse ele, “seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?” “Pode ser sorte ou pode ser azar!”, comentou o pai.

O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: “Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!” “Pode ser sorte ou pode ser azar!”, repetiu o pai.

O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: “Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens.” “Pode ser sorte ou pode ser azar!”, responde novamente o pai.

Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: “Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna.” “Pode ser sorte ou pode ser azar!”, insiste o pai.

Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: “Seu filho é de sorte!”

Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.

Conta com a sorte.
Em geral as pessoas atribuem o sucesso ou fracasso à sorte ou à falta dela. É uma maneira de pensar que simplesmente bloqueia a criatividade, a inovação, a ação diante dos desafios oferecidos pela vida.

“Quem espera pela sorte, anda junto com o azar.”

Para meditar

Lin é uma linda jovem chinesa, que se casou e, por ainda não terem sua casa própria, foi viver com o marido na casa da sogra.

Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.

Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, a quem criticava cada vez com mais insistência.

Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável.

No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.

Mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um mestre, velho amigo do seu pai.

Depois de ouvir a jovem, o mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para que você se livre da sua sogra, não deve usar estas ervas de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Você deve misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia e, assim, ela vai sendo envenenada lentamente. Mas, para ter a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de nada, você deve ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discuta e ajude-a a resolver os seus problemas.”

Lin respondeu: “Obrigada, mestre Huang, farei tudo o que o senhor me recomenda.”

Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.

Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.

Passados seis meses, toda a família estava mudada.

Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.

Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de lidar com ela.

As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.

Certo dia, Lin foi procurar o mestre Huang para pedir-lhe ajuda e disse: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”

Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não se preocupe. A sua sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que lhe dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar.”

terça-feira, 25 de maio de 2010

Os Bons Olhos

Um homem morava no deserto e tinha quatro filhos ainda adolescentes.
Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra onde havia muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano.
O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que relatassem o que tinham visto.
O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas, sem nenhum atrativo.
O segundo filho discordou e disse que na verdade as árvores eram muito verdes e cheias de brotinhos, parecendo ter um bom futuro.
O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores, com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa.
Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos que até se curvavam com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.


Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos.
Na verdade eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano.
Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma fase de sua vida.
Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as fases aparentemente ruins que vêm daquela vida só podem ser medidas no final da jornada quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o “inverno”, você vai perder as promessas da primavera, a beleza do verão e a plenitude do outono.
Não permita que dor de apenas uma “estação” destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida por apenas uma fase.
Persevere através dos caminhos dificultosos, e épocas melhores virão com certeza!

segunda-feira, 17 de maio de 2010




Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita.
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho, o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez.
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… Água! “A ausência da minha parte não fará falta.” Foi o pensamento de cada um dos produtores.
Muitas vezes, somos conduzidos a pensar: “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância.” Será?

Autor Desconhecido

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O IMPERADOR E A SEMENTE


Conta a lenda que um príncipe ia ser coroado imperador. Mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, o rapaz lançou uma disputa entre todas as moças do reino que haviam se apresentado:

-Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, trouxer a mais bela flor será minha esposa.

O tempo passou e uma das jovens, a mais humilde delas, apesar de não ter tantas habilidades na arte da jardinagem, cuidava de sua sementinha com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão do seu amor, ela não precisaria ficar preocupada com o seu resultado.

Os três primeiros meses se passaram e nada germinou. Ao expirar o prazo determinado, ela nada havia conseguido, pois a flor não brotou. Consciente do seu esforço e dedicação, compareceu ao palácio na data e hora combinadas. Ela era a única cujo vaso de flores estava vazio. Todas as demais pretendentes levaram, cada qual, uma flor mais bela que a outra.

O príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção, e anunciou que a jovem que trazia o vaso vazio era a escolhida. Ela seria a sua futura esposa.

Ninguém compreendeu o porquê de ele ter escolhido justamente aquela que nada havia cultivado! Então, calmamente, ele esclareceu:

-Esta foi a única que cultivou a flor que a fez digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Nunca deve desistir das suas ideias. Acredite nelas e trabalhe

terça-feira, 11 de maio de 2010

Engolindo Sapo

“O que é andar no espírito?” Perguntou ela. Tratava-se de uma jovem que havia acabado de chegar à igreja e que ainda não estava familiarizada com algumas expressões. Então, o pastor lhe respondeu: “É estar no espírito da fé.” Ela balançou a cabeça, fazendo-o acreditar que havia entendido a sua simples e, ao mesmo tempo, difícil explicação. Ainda confusa, foi para casa e orou, mas nada aconteceu.

Um dia, uma colega de trabalho mentiu a seu respeito e a deixou em apuros com a gerência. Ela ficou tão frustrada que pegou seus pertences e, sem pedir permissão a sua chefe, simplesmente foi para casa mais cedo. Ainda no ônibus, chorava e se perguntava por que Deus havia permitido que tudo aquilo lhe acontecesse; afinal de contas, estava sendo fiel a Ele nos últimos dois meses, que foi quando se convertera. Tudo o que conseguia ouvir em seu coração era “Ande em espírito…”

“Mas, Senhor, como posso andar em espírito se eu não sei o que isso significa?” Foi aí que, sem palavra alguma, Deus falou-lhe com clareza. Ela precisava andar em espírito quando a caminhada fosse difícil, ou seja, tinha que desagradar a sua carne e obedecer à voz da fé. Então, ela desceu do ônibus, voltou para o trabalho e pediu desculpas a sua chefe pelo mau comportamento, que ficou impressionada com sua atitude e resolveu desconsiderar todas as mentiras. Ela não apenas mostrou a sua chefe quem realmente era como também foi promovida, tornando-se gerente.

Isso é o que acontece todos os dias com pessoas que “andam em espírito”. Problemas vêm para todas nós, mas se não tivermos o hábito de usar a nossa fé para combatê-los, usaremos as nossas emoções que sempre causam problemas ainda maiores. Por exemplo, quando o marido diz algo que você não gosta e você responde do mesmo jeito, dando início a uma briga, ou quando você descobre que alguém fez uma fofoca a seu respeito e, sem pensar duas vezes, você decide tirar satisfação com todas as pessoas envolvidas multiplicando a fofoca ainda mais. Ou então, quando você faz um escândalo em público por causa de um péssimo atendimento ao consumidor.

Andar em espírito é um compromisso diário. Quando estamos no espírito, agimos de maneira diferente das outras pessoas, como se fôssemos intocáveis e muito superiores para, nos envolvermos com as coisinhas desse mundo. Aprendemos a engolir alguns sapos e a ignorar determinadas coisas e seguir em frente.

Pessoas que andam em espírito estão sempre no controle de suas emoções. Aquelas que estão no espírito também andam em espírito. Por isso, se você está no espírito, ande em espírito.

Cristiane Cardoso

A SAMAMBAIA E O BAMBU


Certo dia, decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações e à minha fé. Resolvi desistir até da minha vida.

Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus”, eu disse: “O Senhor poderia me dar uma boa razão para eu não entregar os pontos?”

Sua resposta me surpreendeu: “Olhe em redor. Você está vendo a samambaia e o bambu?”

“Sim, estou vendo”, respondi.

“Pois bem, quando Eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água. A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía.

Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa. E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.

Mas, eu não desisti do bambu. No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa. Mas, no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.

Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes. Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.

A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar.”

E, olhando bem no meu íntimo, disse: “Você sabia que durante todo esse tempo em que você vem lutando, na verdade, estava criando raízes?

Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não se compare com outros. O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito.

Seu tempo vai chegar”, disse-me Deus. “Você crescerá muito!”

“Quanto tenho de crescer?” Perguntei.

“Tão alto como o bambu?” Foi a resposta. E eu deduzi: Tão alto quanto puder!

Espero que estas palavras possam lhe ajudar a entender que Deus nunca desistirá de você.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Você e o Lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa que fará a Diferença.

‘Primeira qualidade:

Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão é a de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade’.

‘Segunda qualidade:

De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor’.

‘Terceira qualidade:

O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça’.

‘Quarta qualidade:

O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você’.

‘Quinta qualidade do lápis:

Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação’.